CEV- 29-03-21
ESE - Cap. V – BEM-AVENTURADOS
OS AFLITOS.[1]
Justiça das
aflições – Causas atuais das aflições – Causas anteriores das aflições –
Esquecimento do passado – Motivos de resignação – O suicídio e a loucura –
Instruções dos Espíritos: Bem sofrer e mal sofrer – O mal e o remédio – A felicidade
não é deste mundo – Perda de pessoas amadas e mortes prematuras – Um homem de
bem teria morrido – Os tormentos voluntários – A verdadeira desgraça – A melancolia
– Provas voluntárias e verdadeiro cilício – Deve-se por um termo às provações
do próximo? – Dever-se-á abreviar a vida de um doente sem esperança de cura? –
Sacrifício da própria vida – Proveito dos sofrimentos por outrem.
Itens
8 – Causas anteriores das aflições.[2]
As
tribulações podem ser impostas a Espíritos endurecidos, ou muito ignorantes,
para levá-los a fazer uma escolha com conhecimento de causa. Os Espíritos
arrependidos, porém, desejosos de reparar o mal que haja feito e de proceder
melhor, esses as escolhem livremente. Assim é aquele que, tendo feito mal a sua
tarefa, pede para recomeçá-la, a fim de não perder as vantagens do seu
trabalho. Essas tribulações, portanto, são, ao mesmo tempo, expiações do
passado, que recebe nelas o merecido castigo, e provas com relação ao futuro,
que elas preparam. Rendamos graças a Deus, que, em sua bondade, faculta ao homem
reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente por uma primeira falta.
AFLIÇÃO. [3]
[...]
as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita,
projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas.
(75, O sofrimento).
A
aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que
experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao
modo de epidemia mental devastadora (219, Sê um reflexo do Cristo).
Frequentemente,
aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no
futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se
verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (29, cap. 51).[4]
CAUSA.
A
causa é a mola oculta que aciona a vida universal. (117, v. 3, cap. 15).[5]
ABENÇÔO
O MUNDO POIS ABENÇÔO A MIM MESMO.[6]
Ninguém
pode dar sem ter. De fato, dar é uma prova de ter. Já estabelecemos esse ponto.
Não é isso que parece ser difícil de acreditar. Ninguém pode duvidar de que
primeiro é preciso possuir o que queres dar. É na segunda fase que o mundo e a
verdadeira percepção divergem. Quando tens e dá, o mundo afirma que perdeste o
que possuía. A verdade mantém que dar aumentará o que tens.
[...]
No entanto, aprendemos que as coisas apenas representam os pensamentos que as
fazem.
[...]
Se quiseres salvar o mundo, primeiro aceita a salvação para ti mesmo.
[...]
Mas não dês valor à forma das coisas. Pois essa se modificará e se tornará
irreconhecível com o tempo, por mais que tentes mantê-la à salvo. Nenhuma forma
perdura. É pensamento por trás da forma das coisas que vive imutavelmente.
Dá
com alegria. Só assim podes ganhar. O pensamento permanece e cresce em força
quando é reforçado ao ser dado. Os pensamentos estendem-se quando compartilhados,
pois não podem ser perdidos.[7]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 550.
[2]
Idem, itens 8 - p. 552.
[3]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, pp. 29/30.
[4]
Idem, p. 30)
[5]
Idem, P. 121.
[6]
Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação
Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição
em língua portuguesa, p. 372 . A primeira edição foi em 1976 – título original:
A Course in Miracles.
[7]
Idem.
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