segunda-feira, 29 de março de 2021

Causas anteriores das aflições

CEV- 29-03-21

ESE - Cap. V – BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS.[1]

Justiça das aflições – Causas atuais das aflições – Causas anteriores das aflições – Esquecimento do passado – Motivos de resignação – O suicídio e a loucura – Instruções dos Espíritos: Bem sofrer e mal sofrer – O mal e o remédio – A felicidade não é deste mundo – Perda de pessoas amadas e mortes prematuras – Um homem de bem teria morrido – Os tormentos voluntários – A verdadeira desgraça – A melancolia – Provas voluntárias e verdadeiro cilício – Deve-se por um termo às provações do próximo? – Dever-se-á abreviar a vida de um doente sem esperança de cura? – Sacrifício da própria vida – Proveito dos sofrimentos por outrem.

 

Itens 8 – Causas anteriores das aflições.[2]

As tribulações podem ser impostas a Espíritos endurecidos, ou muito ignorantes, para levá-los a fazer uma escolha com conhecimento de causa. Os Espíritos arrependidos, porém, desejosos de reparar o mal que haja feito e de proceder melhor, esses as escolhem livremente. Assim é aquele que, tendo feito mal a sua tarefa, pede para recomeçá-la, a fim de não perder as vantagens do seu trabalho. Essas tribulações, portanto, são, ao mesmo tempo, expiações do passado, que recebe nelas o merecido castigo, e provas com relação ao futuro, que elas preparam. Rendamos graças a Deus, que, em sua bondade, faculta ao homem reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente por uma primeira falta.

 

AFLIÇÃO. [3]

[...] as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita, projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas. (75, O sofrimento).

A aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora (219, Sê um reflexo do Cristo).

Frequentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (29, cap. 51).[4]

CAUSA.

A causa é a mola oculta que aciona a vida universal. (117, v. 3, cap. 15).[5]

 

ABENÇÔO O MUNDO POIS ABENÇÔO A MIM MESMO.[6]

Ninguém pode dar sem ter. De fato, dar é uma prova de ter. Já estabelecemos esse ponto. Não é isso que parece ser difícil de acreditar. Ninguém pode duvidar de que primeiro é preciso possuir o que queres dar. É na segunda fase que o mundo e a verdadeira percepção divergem. Quando tens e dá, o mundo afirma que perdeste o que possuía. A verdade mantém que dar aumentará o que tens.

[...] No entanto, aprendemos que as coisas apenas representam os pensamentos que as fazem.

[...] Se quiseres salvar o mundo, primeiro aceita a salvação para ti mesmo.

[...] Mas não dês valor à forma das coisas. Pois essa se modificará e se tornará irreconhecível com o tempo, por mais que tentes mantê-la à salvo. Nenhuma forma perdura. É pensamento por trás da forma das coisas que vive imutavelmente.

Dá com alegria. Só assim podes ganhar. O pensamento permanece e cresce em força quando é reforçado ao ser dado. Os pensamentos estendem-se quando compartilhados, pois não podem ser perdidos.[7]



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 550.

[2] Idem, itens 8 - p. 552.

[3] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, pp. 29/30.

[4] Idem, p. 30)

[5] Idem, P. 121.

[6] Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição em língua portuguesa, p. 372 . A primeira edição foi em 1976 – título original: A Course in Miracles.

 

[7] Idem.

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