segunda-feira, 5 de abril de 2021

O duelo

 CEV- 05-04-21

ESE - Cap. XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS.[1]

Retribuir o mal com o bem – Os inimigos desencarnados – Se alguém ferir na face direita, apresenta-lhe a outra – Instruções dos espíritos: A vingança – O ódio – O duelo.

 

Itens 14 – O duelo.[2]

Que ideia farão de mim, dizeis muitas vezes se eu recuasse a reparação que me pedem, ou se eu não a pedisse a quem me ofendesse? Os loucos como vós, os homens atrasados vos censurariam, mas aquele que estão esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e moral dirão que agis com verdadeiro critério. Refleti um pouco: por causa de uma palavra às vezes dita irrefletidamente, ou quase inofensiva, da parte de um de vossos irmãos, inflama-se o vosso orgulho, respondeis de modo irritado, e daí uma provocação! Antes de chegado o momento decisivo, verificaste se agistes como cristão? Que contas dareis à sociedade se a privardes de um de seus membros? Imaginastes no remorso de haver roubado a uma esposa o seu marido, a uma mãe o filho, e os filhos ao pai, de quem eram o sustento? Naturalmente aquele que ofendeu deve uma reparação, mas não seria mais honroso para ele dá-la espontaneamente ao reconhecer o seu erro, do que expor a vida de quem tem o direito de ser lamentado? Quanto ao ofendido, é certo que algumas vezes possa considerar-se gravemente atingido, seja em sua pessoa ou em relação aos seus afeiçoados. Não foi só amor-próprio que ficou melindrado; ele sofrerá e sentirá o coração ferido, mas ainda assim não será estúpido jogar a vida contra um miserável capaz de uma infâmia, quando após a sua morte a afronta, qualquer que ela seja, continua a subsistir? O sangue derramado não divulgará ainda mais um fato que, sendo falso, deve cair no olvido, e, se verdadeiro, ficar em silêncio? Não ficará senão a satisfação da vingança saciada, triste satisfação essa, que deixa muitas vezes desde esta vida remorsos cruciantes! E se for o ofendido quem sucumba, onde a reparação?

Quando a caridade for a regra de conduta dos homens eles conformarão os seus atos e palavras a esta máxima: “ Não faças aos outros o que não queres que eles te façam”, e então desaparecerão todas as causas de dissensões e com elas as guerras, que são os duelos entre os povos. (Francisco Xavier, Bordéus, 1861).[3]

 

DUELO.[4]

[...] é um assassínio e um costume absurdo, digno de bárbaros. Com uma civilização mais adiantada e mais moral, o homem compreenderá que o duelo é tão ridículo quanto os combates que outrora se consideravam como o juízo de Deus. (106, q. 757).

É verdade que o direito divino reprova o duelo, que não passa de um assassínio com testemunhas impassíveis, de um homicídio premeditado, como  que comete  sicário que arranca de CEV- 05-04-21

ESE - Cap. XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS.[1]

Retribuir o mal com o bem – Os inimigos desencarnados – Se alguém ferir na face direita, apresenta-lhe a outra – Instruções dos espíritos: A vingança – O ódio – O duelo.

 

Itens 14 – O duelo.[2]

Que ideia farão de mim, dizeis muitas vezes se eu recuasse a reparação que me pedem, ou se eu não a pedisse a quem me ofendesse? Os loucos como vós, os homens atrasados vos censurariam, mas aquele que estão esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e moral dirão que agis com verdadeiro critério. Refleti um pouco: por causa de uma palavra às vezes dita irrefletidamente, ou quase inofensiva, da parte de um de vossos irmãos, inflama-se o vosso orgulho, respondeis de modo irritado, e daí uma provocação! Antes de chegado o momento decisivo, verificaste se agistes como cristão? Que contas dareis à sociedade se a privardes de um de seus membros? Imaginastes no remorso de haver roubado a uma esposa o seu marido, a uma mãe o filho, e os filhos ao pai, de quem eram o sustento? Naturalmente aquele que ofendeu deve uma reparação, mas não seria mais honroso para ele dá-la espontaneamente ao reconhecer o seu erro, do que expor a vida de quem tem o direito de ser lamentado? Quanto ao ofendido, é certo que algumas vezes possa considerar-se gravemente atingido, seja em sua pessoa ou em relação aos seus afeiçoados. Não foi só amor-próprio que ficou melindrado; ele sofrerá e sentirá o coração ferido, mas ainda assim não será estúpido jogar a vida contra um miserável capaz de uma infâmia, quando após a sua morte a afronta, qualquer que ela seja, continua a subsistir? O sangue derramado não divulgará ainda mais um fato que, sendo falso, deve cair no olvido, e, se verdadeiro, ficar em silêncio? Não ficará senão a satisfação da vingança saciada, triste satisfação essa, que deixa muitas vezes desde esta vida remorsos cruciantes! E se for o ofendido quem sucumba, onde a reparação?

Quando a caridade for a regra de conduta dos homens eles conformarão os seus atos e palavras a esta máxima: “ Não faças aos outros o que não queres que eles te façam”, e então desaparecerão todas as causas de dissensões e com elas as guerras, que são os duelos entre os povos. (Francisco Xavier, Bordéus, 1861).[3]

 

DUELO.[4]

[...] é um assassínio e um costume absurdo, digno de bárbaros. Com uma civilização mais adiantada e mais moral, o homem compreenderá que o duelo é tão ridículo quanto os combates que outrora se consideravam como o juízo de Deus. (106, q. 757).

É verdade que o direito divino reprova o duelo, que não passa de um assassínio com testemunhas impassíveis, de um homicídio premeditado, como  que comete  sicário que arranca de emboscada a vida do forasteiro, e que, para o conseguir, planeja todos os meios de executar o seu sinistro intento. É um delito abominável, pois é praticado com reflexão, com calma, escolhendo-se de antemão as armas. [...] (88, L. 2, cap. 2).[5]

 



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 589.

[2] Idem, itens 14 - p. 594.

[3] Idem.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 223.

[5] Idem. a vida do forasteiro, e que, para o conseguir, planeja todos os meios de executar o seu sinistro intento. É um delito abominável, pois é praticado com reflexão, com calma, escolhendo-se de antemão as armas. [...] (88, L. 2, cap. 2).[5]

 



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 589.

[2] Idem, itens 14 - p. 594.

[3] Idem.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 223.

[5] Idem.EV- 05-04-21

ESE - Cap. XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS.[1]

Retribuir o mal com o bem – Os inimigos desencarnados – Se alguém ferir na face direita, apresenta-lhe a outra – Instruções dos espíritos: A vingança – O ódio – O duelo.

 

Itens 14 – O duelo.[2]

Que ideia farão de mim, dizeis muitas vezes se eu recuasse a reparação que me pedem, ou se eu não a pedisse a quem me ofendesse? Os loucos como vós, os homens atrasados vos censurariam, mas aquele que estão esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e moral dirão que agis com verdadeiro critério. Refleti um pouco: por causa de uma palavra às vezes dita irrefletidamente, ou quase inofensiva, da parte de um de vossos irmãos, inflama-se o vosso orgulho, respondeis de modo irritado, e daí uma provocação! Antes de chegado o momento decisivo, verificaste se agistes como cristão? Que contas dareis à sociedade se a privardes de um de seus membros? Imaginastes no remorso de haver roubado a uma esposa o seu marido, a uma mãe o filho, e os filhos ao pai, de quem eram o sustento? Naturalmente aquele que ofendeu deve uma reparação, mas não seria mais honroso para ele dá-la espontaneamente ao reconhecer o seu erro, do que expor a vida de quem tem o direito de ser lamentado? Quanto ao ofendido, é certo que algumas vezes possa considerar-se gravemente atingido, seja em sua pessoa ou em relação aos seus afeiçoados. Não foi só amor-próprio que ficou melindrado; ele sofrerá e sentirá o coração ferido, mas ainda assim não será estúpido jogar a vida contra um miserável capaz de uma infâmia, quando após a sua morte a afronta, qualquer que ela seja, continua a subsistir? O sangue derramado não divulgará ainda mais um fato que, sendo falso, deve cair no olvido, e, se verdadeiro, ficar em silêncio? Não ficará senão a satisfação da vingança saciada, triste satisfação essa, que deixa muitas vezes desde esta vida remorsos cruciantes! E se for o ofendido quem sucumba, onde a reparação?

Quando a caridade for a regra de conduta dos homens eles conformarão os seus atos e palavras a esta máxima: “ Não faças aos outros o que não queres que eles te façam”, e então desaparecerão todas as causas de dissensões e com elas as guerras, que são os duelos entre os povos. (Francisco Xavier, Bordéus, 1861).[3]

 

DUELO.[4]

[...] é um assassínio e um costume absurdo, digno de bárbaros. Com uma civilização mais adiantada e mais moral, o homem compreenderá que o duelo é tão ridículo quanto os combates que outrora se consideravam como o juízo de Deus. (106, q. 757).

É verdade que o direito divino reprova o duelo, que não passa de um assassínio com testemunhas impassíveis, de um homicídio premeditado, como  que comete  sicário que arranca de emboscada a vida do forasteiro, e que, para o conseguir, planeja todos os meios de executar o seu sinistro intento. É um delito abominável, pois é praticado com reflexão, com calma, escolhendo-se de antemão as armas. [...] (88, L. 2, cap. 2).[5]

 



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 589.

[2] Idem, itens 14 - p. 594.

[3] Idem.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 223.

[5] Idem.

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