CEV-13-05-21
ESE – INTRODUÇÃO – II –
AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.[1]
Apresenta de
forma clara as matérias contidas no Evangelho, proporcionando o entendimento do
leigo no que se refere a autoridade da doutrina como sendo uma realidade
fática.
Parágrafos - 11, 12 e 13.[2]
Apresenta
para o estudioso a resposta clara e precisa da universalidade do espiritismo
assegurada pela constância e veracidade das informações trazidas em todos os
rincões da terra à época. A garantia das notícias assentam na originalidade das
mensagens através dos médiuns em diversos centros o de todos os lados do orbe.
Exercita
o raciocínio ao comparar as mensagens de Espíritos levianos que poderiam
produzir livros em desacordo com a doutrina que exsurgia exuberantemente por
todos os lados e por inúmeros médiuns de diversas nacionalidades. Os cuidados
de Kardec ao analisar sob o prisma da ciência, separando o “joio do trigo” e
cautelosamente fosse compilando após debruçar sobre aquele amontoado de
informações, algumas além do que se tinha notícia e posteriormente publicá-las.
Sofrerá com certeza inúmeras críticas e provocações, todavia, este Espírito,
preparado e competente não desistiu, prosseguindo humildemente com seu
compromisso assumido na pátria espiritual antes de seu reencarne.
A
concordância das informações diversas garantiam a espontaneidade bem como a
autenticidade dos novos conceitos e ensinamentos que brotavam como fontes d’água,
cristalina e pura. Era a verdade do Cristo perpetuada pelos tempos pronta para
o deleite dos povos. O Espiritismo trazia instruções para uma nova era
preenchendo lacunas deixadas para trás pelos dogmas existentes de outras
religiões.
Cuidadosamente a publicidade foi inserida na sociedade Parisiense onde naquele século das luzes, os grandes mestres, cada um em seu segmento desnudavam as incógnitas até então mantidas sobre a peche de sobrenatural e diabólicos ritos praticados por bruxas e etc.. As estatuetas de vários Deuses rompiam-se diante da verdade que prudentemente era ínsita para os intelectuais da época. Certamente causava incômodos, pois, ao mostrar a continuidade da vida e a lei de ação e reação, tirava dos tiranos o domínio do tempo incutido em cada cidadão pelo sentimento de culpa e temor. O homem podia pensar livremente e compreendia, então, que Deus não era vingativo e que somente a Terra teria seres pensantes e inteligentes. Esta nova era brilhava todos os dias naquela cidade Luz. Cada descoberta era motivo de acalorados discursos, alguns favoráveis, outros não, isto é ciência. A conclusão seria a verdade pura, sem dogmatismos tendenciosos e tampouco vaidades humanas.
Por
isso a autoridade da doutrina Espírita é relevante e inovadora ao mesmo tempo
que convida o homem a estudar e entender que o livre arbítrio é uma essência do
Espírito eterno. Sua base remonta à antiguidade de que se tem notícia com
Sócrates, Platão, Aristóteles, e outros Gregos pensantes.
A
Evolução de Charles Darwin em 1844 trazia o prelúdio do que seria as
descobertas a serem reveladas a seu tempo. Da mesma forma, Jesus não podia
expor a realidade da continuidade da vida, do Espírito, do Universo e nas
várias moradas ou galáxias e suas estrelas e seus planetas.
Era
preciso aguardar que as consciências alcançassem um estágio evolutivo capaz de
compreender, primeiro as leis da física, da química, da biologia a psique
humana, para só então, ter notícias do Ser Eterno e cocriador com Deus dos
diversos mundos onde reencarnaram para promoverem a evolução a seu tempo,
denominados Espíritos. Daí a afirmativa: “sois Deuses”.
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