quinta-feira, 13 de maio de 2021

Autoridade da doutrina espírita - minhas interpretações

CEV-13-05-21

ESE – INTRODUÇÃO – II – AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.[1]

Apresenta de forma clara as matérias contidas no Evangelho, proporcionando o entendimento do leigo no que se refere a autoridade da doutrina como sendo uma realidade fática.

Parágrafos - 11, 12 e 13.[2]

 MINHAS INTERPRETAÇÕES.[3]

Apresenta para o estudioso a resposta clara e precisa da universalidade do espiritismo assegurada pela constância e veracidade das informações trazidas em todos os rincões da terra à época. A garantia das notícias assentam na originalidade das mensagens através dos médiuns em diversos centros o de todos os lados do orbe.

Exercita o raciocínio ao comparar as mensagens de Espíritos levianos que poderiam produzir livros em desacordo com a doutrina que exsurgia exuberantemente por todos os lados e por inúmeros médiuns de diversas nacionalidades. Os cuidados de Kardec ao analisar sob o prisma da ciência, separando o “joio do trigo” e cautelosamente fosse compilando após debruçar sobre aquele amontoado de informações, algumas além do que se tinha notícia e posteriormente publicá-las. Sofrerá com certeza inúmeras críticas e provocações, todavia, este Espírito, preparado e competente não desistiu, prosseguindo humildemente com seu compromisso assumido na pátria espiritual antes de seu reencarne.

A concordância das informações diversas garantiam a espontaneidade bem como a autenticidade dos novos conceitos e ensinamentos que brotavam como fontes d’água, cristalina e pura. Era a verdade do Cristo perpetuada pelos tempos pronta para o deleite dos povos. O Espiritismo trazia instruções para uma nova era preenchendo lacunas deixadas para trás pelos dogmas existentes de outras religiões.

Cuidadosamente a publicidade foi inserida na sociedade Parisiense onde naquele século das luzes, os grandes mestres, cada um em seu segmento desnudavam as incógnitas até então mantidas sobre a peche de sobrenatural e diabólicos ritos praticados por bruxas e etc.. As estatuetas de vários Deuses rompiam-se diante da verdade que prudentemente era ínsita para os intelectuais da época. Certamente causava incômodos, pois, ao mostrar a continuidade da vida e a lei de ação e reação, tirava dos tiranos o domínio do tempo incutido em cada cidadão pelo sentimento de culpa e temor. O homem podia pensar livremente e compreendia, então, que Deus não era vingativo e que somente a Terra teria seres pensantes e inteligentes. Esta nova era brilhava todos os dias naquela cidade Luz. Cada descoberta era motivo de acalorados discursos, alguns favoráveis, outros não, isto é ciência. A conclusão seria a verdade pura, sem dogmatismos tendenciosos e tampouco vaidades humanas.

Por isso a autoridade da doutrina Espírita é relevante e inovadora ao mesmo tempo que convida o homem a estudar e entender que o livre arbítrio é uma essência do Espírito eterno. Sua base remonta à antiguidade de que se tem notícia com Sócrates, Platão, Aristóteles, e outros Gregos pensantes.

A Evolução de Charles Darwin em 1844 trazia o prelúdio do que seria as descobertas a serem reveladas a seu tempo. Da mesma forma, Jesus não podia expor a realidade da continuidade da vida, do Espírito, do Universo e nas várias moradas ou galáxias e suas estrelas e seus planetas.

Era preciso aguardar que as consciências alcançassem um estágio evolutivo capaz de compreender, primeiro as leis da física, da química, da biologia a psique humana, para só então, ter notícias do Ser Eterno e cocriador com Deus dos diversos mundos onde reencarnaram para promoverem a evolução a seu tempo, denominados Espíritos. Daí a afirmativa: “sois Deuses”.

 

 

 



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 520.

[2] Idem, itens 11, 12 e 13, p.524.

[3] Silva, Ricardo Venâncio Oliveira.

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